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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Solidão e inocente juventude

Nasce o Sol a brilhar
Morre a vontade de um ser
Nasce o dia a chamar
Pela dor que me faz sofrer

Voz selvagem e fria
Que escondes o meu viver
Alma frágil e sombria
Mostra-te quero te ver

Boca doce que encantas
A tristeza do teu mundo
Perfumado com o sorriso
Leve, ingénuo e profundo

Quero ver o teu olhar
Quero ver o teu sorrir
Não te quero ver chorar
Não te quero ver partir

Assim começou um miúdo a cerca de 16 anos atrás, teria ele mesmo 16 anos, agarrado a uma folha em branco e uma caneta de cor preta, ouvindo música de estilo gótico ate mesmo de black metal, o som mais profundo, parecendo vir das profundezas do inferno. De alma vazia, mas cheia de sonhos, paixões, avassaladoras, amores e desencontros, não sabendo bem ainda o que era isso tudo. Fechado no seu quarto longe de tudo e de todos mas perto de si próprio, momentos atrás de momentos de introspecção, recheados de sonhos, de aventuras, longe das tecnologias de hoje, buscando o seu próprio Mundo, fechado no seu Mundo, escreveu este poema, para sua primeira paixão, daquelas que fazem tremer, sonhar, gostar apaixonar, deixar de comer enfim querer desaparecer por não ser correspondido, sofria só, sim só, ninguém o entendia ou não queria entender, pois sozinho tinha de saber crescer.
Após algum tempo adquiriu uma guitarra em 2ª mão pois não havia dinheiro para mais, ai começou a compor e mais uma vez a sonhar, sonhava em ter uma banda ser uma estrela rock, musicou este poema, tornando-se numa bela melodia, para um miúdo de 16 anos apenas, ninguém acreditou ou não quis acreditar pois talvez tivessem medo que ver este miúdo vingar. Lá continuou só, mais uma vez, só, sempre com a musica no pensamento, devorando musicas atrás de musicas com um leque bem vasto de conhecimento de bandas, enquanto os outros miúdos completamente leigos consumiam o que ouviam na merda das rádios, mais uma vez estava só, vestia de preto sempre com se estivesse de luto, mas não única coisa que tinha morrido era a sua alma, só, devastada por paixões não correspondidas, era um miúdo muito fácil de se apaixonar, penso que ainda hoje o é, gosta de amar e de ser amado como qualquer outro ser, mas gosta acima de tudo da paixão, da turbulência do sentimento, do desbastar do coração ate o fazer sangrar de sofrimento afinal de contas este pobre ser gosta mesmo é de sofrer…
Noite após noite, sentado na secretaria do seu quarto fechado e a consumir aquela musica macabra, ali estava ele a escrever, escreveu centenas de poemas, milhares de palavras, pensamento, sonhos, sentimentos, para quem os ler? Apenas aquele pobre ser, ainda não tinha acesso as novas tecnologias e então o que fazia, correspondia pela forma mais incrível, mais especial, única, linda maravilhosa de corresponder, a velhinha carta em correio azul, já dizia Sérgio Godinho
“Manda-me uma carta em correio azul p'ra afastar estas cinco nuvens negras relembra-me as regras do saber viver repõe-me o sentido nos sentidos olfactos ouvidos à vista de tactos do teu paladar.
Manda-me uma carta em correio azul que me deixe a face roborizada
promete-me a noite fatigada de termos aberto o nosso nexo ao sexo
da vida porção destemida da nossa emoção.
Manda-me uma carta em correio azul que branqueie o passado num momento paixão, é no corpo o sentimento que faz da razão montanha russa aguça o encanto mas no entretanto faz estragos mil.
Manda-me uma carta em correio azul para eu guardar no castanho dos armários no meio de testemunhos vários escritos por letras tão distantes murmúrios amantes que a vida me oferece só por muito amar.”
Era o retrato deste jovem conseguiu ter contacto com amantes paixões errantes, varias, por onde passava fosse de férias ou de fins-de-semana, deixava marca, era muito fácil de encantar e de se deixar encantar, invejado por muitos mas ao mesmo tempo estava só. Sempre gostou de artes e a sua maior frustração foi a de não pertencer a esse meio, facilmente aprendia música, adorava escrever, adorava desenhar, tantos desenhos, mas tantos ate esses serviam para encantar corações rebeldes. Que bons momentos ele passou que não voltam atrás.
E não tenham duvidas para quem me lê, este jovem ainda hoje recorda todas as suas paixões com um sorriso na face, pois nunca acabaram de forma fatal, conseguia manter relação na mesma com as suas paixões, apenas acabavam porque este ser se cansava mesmo ainda gostando mas iam aparecendo mais e mais e essas mesmo almas rebeldes que com este jovem passaram maravilhosos momentos de inocência perdida, ainda hoje se lembram deste pobre ser e recordam-no como maravilhoso foi conhecer, ate ao dia que conheceu a sua maior paixão por quem acabou de morrer…

Zodíaco…

“Com um ascendente de Gémeos, uma pessoa aparenta conhecimento sobre um grande e variado número de assuntos e ansiosa em comunicar com e sobre o ambiente que a rodeia. É uma pessoa espirituosa, inteligente e perspicaz e tende a dominar intelectualmente, o círculo onde está inserido.
Expressa-se com facilidade e apesar de parecer superficial, tem normalmente algo a dizer quanto aos seus pontos de vista do momento - tenha ou não sido questionado sobre isso. Com uma mente sempre em funcionamento, a saltar de ideia em ideia, as palavras acabam por funcionar como âncora para os seus pensamentos.
Uma das características de um nativo de Gémeos, é a capacidade argumentativa que usa para entrar e sair de situações, fazendo parecer simples o que por vezes é bastante complicado e constrangedor. É um pensador criativo, original e um tanto visionário, expressando-se de forma eloquente. Tende a identificar-se co, as suas ideias e devido à sua destreza com as mãos, facilmente coloca em prática os projectos.
O Gémeos tem sempre presente alguma tensão e nervosismo devido à alta voltagem mental. A sua frase chave é «eu penso». São atraídos pelos Sagitários. O elemento deste signo mutável é o Ar, correspondendo às ideias e à comunicação”.
Anjo: O Arcanjo Raphael protege os nativos de Gémeos. Aqueles que nascem sob a sua influência são inteligentes, perspicazes, simpáticos e comunicativos.
Possuem um temperamento instável e mudam de humor com facilidade. Distraídos, descontraídos e espontâneos, encaram a vida como uma aventura e não temem os desafios.
O Arcanjo Raphael actua sobre a capacidade de resolver problemas, favorece o poder de argumentação, desenvolve a sinceridade e desenvolve a paciência.
O Arcanjo Raphael pode também ser invocado na resolução de problemas de saúde.

Assim começo este breve pensamento, não num todo mas em grande parte aplica-se e muito bem a este ser…inconstante e em constante formação. Instável no pensamento vagueando constantemente, em busca da felicidade onde na realidade, não a consegue encontrar, homem de inúmeras paixões ou de paixões nenhumas, não sabe onde esta nem tão pouco onde quer estar, enfim um ser em formação ate ao dia da sua morte…fiel mas infiel assim próprio. Imaginação essa não me falta, criatividade, bem me lembro quando tinha a banda, numa noite bem regada e fumada eram as duas ou três músicas que saiam. Divertido sempre em qualquer local tento sempre quebrar o silêncio…Mas, este ser esta a mudar ligeiramente, cansou-se das pessoas dos locais, da rotina e precisava de morrer para poder renascer… o ser divertido já não é tanto assim, simpático, hummm neste momento ate sou conhecido pelo gaijo sem paciência para ninguém, antipático, sempre calado, enfim ausente de felicidade… queria tanto reencontrar-me já fui tão feliz mas tão feliz… e agora como vou acabar não sei é uma pergunta que fica no ar??????????????????

Linha do horizonte

O dia estava a acabar, o mar estava calmo ao contrario da minha alma, o céu com aquela cor lindíssima do pôr sol, para lá da linha do horizonte, leves nuvens que rasgavam o céu com suavidade, assim imaginava eu a tocar nos teus cabelos, suaves soltos escuros, mas que iluminam o meu ser, o cigarro estava a acabar e tu não havia maneira de aparecer, a ansiedade a aumentar, a vontade de partir para lá da linha do horizonte. Olhava para ela em vão pois tão bela que era mas não a tinha na minha mão, impossível talvez assim como a linha do horizonte imaginária, pura, bela, mas lá está não era ela. Entretanto tu aproximavas, telefonavas e dizias que já estavas perto, afinal onde era mesmo o local de encontro, e eu respondo que já nos encontramos, procura bem lá no fundo do teu coração e vais ver como sentes o calor da minha mão. Junto ao mar em frente aquele restaurante que se tinha desmoronado, esperando eu que não acontecesse tal desgraça a nossa relação pois por ela estava a lutar…de repente lá estavas tu bem na minha frente, as pernas tremiam eu suava embora estivéssemos em pleno mês de Dezembro, toda aquela excitação, desejo, ansiedade estava preste a desvanecer, embora soubesse que não era por muito tempo, mas pelo pouco que era, tinha que te ter, bem nos meus braços que te agarravam bem forte como quem não te quer perder.
Meus Deus como estas linda, bela como sempre, deslumbrante, encantadora, cada dia que passa mais bonita e atraente, dizia eu meio engasgado, tu sorrias de dizias cortesia da tua parte não sou assim tanto, apenas a luz dos teus olhos eu terei todo esse encanto, afastando o teu cabelo e acariciando o teu pescoço, mergulhando nos teus lábios, debruçando-me no teu rosto, por fim beijando, perdendo o norte, não sabendo que tal sorte era a minha de te encontrar, bem na minha frente te poder admirar e venerar.
Por fim uma lágrima caia do teu rosto, e o meu olho também lacrimejado, ao mesmo tempo que sorriamos um para o outro e nos questionávamos, que foi que nos aconteceu? O que foi que fizemos ou não fizemos um ao outro…porquê esta sensação de perda de partida de despedida, não, não vamos deixar isto acabar, pelo contrario vamos começar… e dizia eu que tal irmos jantar, tu aceitas-te pois o amor tem destas coisas, tanto podemos perder o apetite como podemos ficar famintos, conheço um belo restaurante fica a beira-mar, que achas, e tu respondes lindo para duas almas de novo reencontrar e AMAR.
Um bom marisco acompanhar com um belo vinho verde a regar, não arredava o meu olhar, perdia-me nos teus olhos, não me conseguia reencontrar, tu respondias porque estas assim a olhar, eu respondia apenas te estou a admirar, tu lançavas a tua perna junto da minha e começavas a roçar, o dia de Dezembro mais parecia pleno Agosto, pois as coisas estavam aquecer, conversamos rimos, admiramos, admitimos, sonhamos, e por fim agimos…que tal a sobremesa para finalizar, e tu respondias tenho uma ideia melhor, a sobremesa sou eu que te vou dar… que tal sairmos daqui e irmos para um sitio onde ninguém nos vai encontrar, eu concordei mas para isso tenho de pagar…quero conforto e com o frio não me preocupar, quero-te nua na minha frente, para poder admirar, quero-te húmida e quente para te poder penetrar.
Logo deixamos aquele lugar e no quarto de um hotel com janela virada para o mar, e como pano de fundo um belo luar. Linda paisagem dizias tu, mais bela é ver-te e te contemplar, estavas a desfrutar da paisagem olhando para o mar, eu por de trás de ti a aproximar, agarrando na tua cintura o teu cabelo a afastar, e o teu pescoço a beijar… vamos tornar este momento único que achas, inigualável, só nosso cheio de cumplicidade e paixão, o desejo a aumentar, o corpo a tremer, os órgãos a reagirem, a querer saltar, por onde vamos começar, deixa correr, temos a noite toda por nossa conta, não vamos apreçar, quarto a meia luz uma musica da “adele” a acompanhar, os corpos estavam quentes o ambiente também, tudo perfeito nada a incomodar… e então começámo-nos a beijar, loucamente como se o mundo fosse acabar, a respiração inserta, um leve ofegar, os corpos serem despidos lentamente, entre beijos, lambidelas, mordidelas suaves, tu empurraste-me para cima da cama e ali a sobremesa me começaste a dar. Eu dizia que bom único este momento não pares, e tu dizias loucamente quem te disse que eu quero parar, beija-me agarra-me, morde-me, ama-me loucamente, deseja-me, perde-te…sim dizias tu vamo-nos perder para depois nos podermos encontrar. Assim foi durante uma longa noite que não queria acabar, nem por nos nem no tempo por fim o momento findo e agora quando nos voltaremos a amar. Não penses nisso dizias tu, apenas temos de nos encontrar…