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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Linha do horizonte

O dia estava a acabar, o mar estava calmo ao contrario da minha alma, o céu com aquela cor lindíssima do pôr sol, para lá da linha do horizonte, leves nuvens que rasgavam o céu com suavidade, assim imaginava eu a tocar nos teus cabelos, suaves soltos escuros, mas que iluminam o meu ser, o cigarro estava a acabar e tu não havia maneira de aparecer, a ansiedade a aumentar, a vontade de partir para lá da linha do horizonte. Olhava para ela em vão pois tão bela que era mas não a tinha na minha mão, impossível talvez assim como a linha do horizonte imaginária, pura, bela, mas lá está não era ela. Entretanto tu aproximavas, telefonavas e dizias que já estavas perto, afinal onde era mesmo o local de encontro, e eu respondo que já nos encontramos, procura bem lá no fundo do teu coração e vais ver como sentes o calor da minha mão. Junto ao mar em frente aquele restaurante que se tinha desmoronado, esperando eu que não acontecesse tal desgraça a nossa relação pois por ela estava a lutar…de repente lá estavas tu bem na minha frente, as pernas tremiam eu suava embora estivéssemos em pleno mês de Dezembro, toda aquela excitação, desejo, ansiedade estava preste a desvanecer, embora soubesse que não era por muito tempo, mas pelo pouco que era, tinha que te ter, bem nos meus braços que te agarravam bem forte como quem não te quer perder.
Meus Deus como estas linda, bela como sempre, deslumbrante, encantadora, cada dia que passa mais bonita e atraente, dizia eu meio engasgado, tu sorrias de dizias cortesia da tua parte não sou assim tanto, apenas a luz dos teus olhos eu terei todo esse encanto, afastando o teu cabelo e acariciando o teu pescoço, mergulhando nos teus lábios, debruçando-me no teu rosto, por fim beijando, perdendo o norte, não sabendo que tal sorte era a minha de te encontrar, bem na minha frente te poder admirar e venerar.
Por fim uma lágrima caia do teu rosto, e o meu olho também lacrimejado, ao mesmo tempo que sorriamos um para o outro e nos questionávamos, que foi que nos aconteceu? O que foi que fizemos ou não fizemos um ao outro…porquê esta sensação de perda de partida de despedida, não, não vamos deixar isto acabar, pelo contrario vamos começar… e dizia eu que tal irmos jantar, tu aceitas-te pois o amor tem destas coisas, tanto podemos perder o apetite como podemos ficar famintos, conheço um belo restaurante fica a beira-mar, que achas, e tu respondes lindo para duas almas de novo reencontrar e AMAR.
Um bom marisco acompanhar com um belo vinho verde a regar, não arredava o meu olhar, perdia-me nos teus olhos, não me conseguia reencontrar, tu respondias porque estas assim a olhar, eu respondia apenas te estou a admirar, tu lançavas a tua perna junto da minha e começavas a roçar, o dia de Dezembro mais parecia pleno Agosto, pois as coisas estavam aquecer, conversamos rimos, admiramos, admitimos, sonhamos, e por fim agimos…que tal a sobremesa para finalizar, e tu respondias tenho uma ideia melhor, a sobremesa sou eu que te vou dar… que tal sairmos daqui e irmos para um sitio onde ninguém nos vai encontrar, eu concordei mas para isso tenho de pagar…quero conforto e com o frio não me preocupar, quero-te nua na minha frente, para poder admirar, quero-te húmida e quente para te poder penetrar.
Logo deixamos aquele lugar e no quarto de um hotel com janela virada para o mar, e como pano de fundo um belo luar. Linda paisagem dizias tu, mais bela é ver-te e te contemplar, estavas a desfrutar da paisagem olhando para o mar, eu por de trás de ti a aproximar, agarrando na tua cintura o teu cabelo a afastar, e o teu pescoço a beijar… vamos tornar este momento único que achas, inigualável, só nosso cheio de cumplicidade e paixão, o desejo a aumentar, o corpo a tremer, os órgãos a reagirem, a querer saltar, por onde vamos começar, deixa correr, temos a noite toda por nossa conta, não vamos apreçar, quarto a meia luz uma musica da “adele” a acompanhar, os corpos estavam quentes o ambiente também, tudo perfeito nada a incomodar… e então começámo-nos a beijar, loucamente como se o mundo fosse acabar, a respiração inserta, um leve ofegar, os corpos serem despidos lentamente, entre beijos, lambidelas, mordidelas suaves, tu empurraste-me para cima da cama e ali a sobremesa me começaste a dar. Eu dizia que bom único este momento não pares, e tu dizias loucamente quem te disse que eu quero parar, beija-me agarra-me, morde-me, ama-me loucamente, deseja-me, perde-te…sim dizias tu vamo-nos perder para depois nos podermos encontrar. Assim foi durante uma longa noite que não queria acabar, nem por nos nem no tempo por fim o momento findo e agora quando nos voltaremos a amar. Não penses nisso dizias tu, apenas temos de nos encontrar…

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