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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Silêncio

O silêncio é tolo quando somos sábios, mas é sábio quando somos tolos (Shakespeare).
Por aqui começo, serei um tolo sim, um verdadeiro tolo, a vaguear por ai, cada vez mais silencioso, calado, observador apenas, mas distante, sim distante de tudo o que me rodeia.
Adoro o silêncio, mas se for quebrado tem que ser por uma boa causa, por uma bela melodia ou por um bom orador, já gostei mais de ouvir os outros, por vezes cansam-me, frases sem nexo lançadas para o ar, programas de TV que por amor de Deus, estava melhor desligada…mas enfim nós portugueses gostamos do que é simples e imediato e não gostam do silêncio. É benéfico e prejudicial tem as duas faces, silêncio no momento certo vale ouro, mas por vezes se não for quebrado pode desabar o Mundo.
Que estou eu para aqui a dizer mais uma vez, silêncio que será isto neste momento é uma das coisas que me acompanha, simplesmente não consigo falar, não consigo exprimir-me, a não ser por este meio, a falar para quem me quer ouvir longe, distante mas presente.
Há quem não me queira ouvir, não quer saber o que sinto, não quer saber o que penso, não quer saber do que eu gosto, não quer saber do que eu gostaria, do que eu não gosto, simplesmente não quer saber de mim, porque talvez eu não queira saber dela…
Acordo atordoado, com o som da chuva a bater,
Ainda não estou bem acordado, ainda por cima esta a chover.
Olho á janela e logo a tristeza se apodera de mim,
O tempo não ajuda, e esta inquietude não tem fim.
Sem vontade de me levantar, e de sorrir,
Sem vontade para ir trabalhar e para me vestir.
Não escuto não falo não ouço, não digo basta…
Não quero que o tempo pare, pois não tenho vontade de viver.
Quero pelo contrario , apreça-lo para o poder esquecer.

Agora o lado benéfico do silêncio, queridas amigas imaginem, um homem entra no elevador, a alguns metros avista uma senhora, a correr para tentar entrar ainda no elevador, ele apercebe-se e tranca a porta para a bela senhora entrar, acaba por entrar e em vez de dizer um obrigado sorri apenas, ele retribui o sorriso, após o sorriso vem uma troca de olhares, a senhora selecciona o 3º andar para sair, está quase a chegar, ele lança mais um olhar e apercebe-se, que a atraente mulher fica tímida e deixa cair a face ao mesmo tempo que toca no cabelo, chegaram ao três, o prédio tem 20 andares, mal a porta abre ele fecha e selecciona o 20º andar, ela volta a olhar para ele com olhar repreensivo e cheio de desejo ao mesmo tempo, ele não hesita, agarra com uma mão a sua doce mão e com a outra o seu delicioso pescoço, aproxima a sua cara á cara dela e beija, ansiosamente, loucamente, pois o momento o ambiente, o cheiro e o olhar um do outro desencadearam uma vontade, uma adrenalina, um desejo mutuo. Se ficaram por ali? Claro que não amigas (os), enquanto se beijavam, as mãos dele não paravam ela usava saia e blusa, os botões logo saltaram, e a saia curiosamente subiu, as mão alcançavam as meias de liga, e ele se derretia, ela apreciava os seu músculos não exagerados mas bem definidos e soltava deliciosos gemidos, ele beijava-a no pescoço e ia descendo cada vez mais, ela colocava as pernas ao redor dele, e ia soltando uns ais, ele vira-a de costas e agarra-lhe nos seios, ela louca volta-se para o espelho e lança-lhe um ar matador, louco de desejo, voltando frente a frente ela não hesita e salta para cima dele já sem impedimento, deliciosamente se deixa descair e solta um longo gemido, gritinho de prazer, beijando-se loucamente, acariciando-se e fazendo sexo sem pudor, terá que ser rápido pois estão prestes a chegar ao 20º andar. Assim acontece, tudo cronometrado, parece que foi único tanto para um como para outro pois não foi preciso chegar ao 20º andar para ambos atingirem o pleno, logo de imediato se vestiram, e voltaram a olhar um para o outro apenas sorriram e logo saíram…
Sem uma única palavra, apenas o olhar, os gestos e por fim o silêncio quebrado apenas com o ofegar e uns deliciosos gemidos.

P.S. Queridas amigas digam se este meu lado não é mais delicioso e interessante que o contar a minha triste vida…

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