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sábado, 30 de abril de 2011

Pensamentos e Devaneios
E que nada nem ninguém é mais importante do que nós próprios. E não devemos negar-nos a nenhum prazer, nenhuma experiência, nenhuma satisfação, desculpando-nos com a moral, a religião ou os costumes. Toma um fósforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro,A mão que afaga é a mesma que apedreja. Se a alguém causa inda pena a tua chaga,Apedreja essa mão vil que te afaga.

Fuga

Preciso partir,
Desse espaço quero sair,
ir para outro lugar
pular no maior abismo mergulhar
Preciso de um café forte
uma bebida e alguma sorte
uma dose de delírio para me chapar

Preciso me perder e não mais me achar,
em nenhum pensamento morto, parado no tempo não quero ficar.

Preciso do diferente, rachadura no chão
tremer na base, sumir gelar as mãos...
Ver o inferno e sorrir.

Preciso de algo novo, Pois o que era tão grande Agora tornou-se pequeno
E o grande desejo em um nada apagou
Eu posso ver o seu inferno,
Eu posso até sentir o frio do inverno.
Escondido na escuridão do teu olhar
Estás preso em névoa de incerteza
Tudo está fora do lugar.
Prisioneiro da insegurança
Tudo ruiu… Perdeu-se a esperança
Creio que talvez estejas louco
Ou talvez o castigo seja pouco,
para os pecados que cometeu.
Talvez até os teus erros
Sejam pequenos comparados aos meus.
mas dane-se o que escolheu
És criança em caixa escura
lançada em profundo mar
Que busca uma saída segura
Uma única chance para escapar.
Mas lentamente …. Morre!!!
Sufocado, presa, sem ar!!!




Tudo parece artificial
Fora da leitura do teu quarto
Um corpo, o desejo mórbido animal
Enquanto a noite se aproxima
A máscara cai, dá-se o sinal

Não tente mais entender
Não procure os caminhos
Não tente desvendar mistérios
Entrega-te aos espinhos……
Que te levam a pecar

O demônio está á tua porta
A observar, em tua espreita
Onde o sombrio pensamento
é o convite, a entrada perfeita
Para te encontrar

Não feche mais olhos
Para o que está á tua frente
Tua alma não te pertence mais
Não queiras fugir, não tentes.
A escuridão, é agora o teu cais

Não tentes mais entender
Não procures os caminhos
Não tentes desvendar mistérios
Entrega-se aos espinhos
Que te levam a pecar

Eu te quero e te espero
Esta vez e todas as vezes
Porque preciso de ti
E quero me achar nos teus braços
Preso com força nos teus laços
Sempre sob o teu olhar….
Porque só assim, seguro posso estar
Vem com carinho ou machuque como espinho
Faz o que desejar!!!
Sou teu!!!
E não me vou enganar
Ao dormir… Ao acordar
Mesmo que o mundo fale mil vezes não
Tudo em mim fala sim!!!!
Serve-te agora…
Sou teu ceia e bebida
Teu cão de rua,
Sem roupa
Aos teus pés..
Eu já abri portas e janelas
já desnudei minh’alma
já perdi a calma….
em algum momento
Meus cabelos estão ao vento
minha vontade faz insano o pensamento
Sou homem e criança ao mesmo tempo
e nessa tempestade que me encontro
perco o rumo…. rolo na cama….
Pois, não me contento com a mesmice
e a calmaria para mim, soa como tédio
Preciso ser arrebatado pelo forte furacão
Preciso sentir o desejo intenso e constante
No amor, mil loucuras, perder o chão
A dor, a mais profunda e doída.
O prazer mais bizarro, devassidão
Para ter corpo e alma lançados ao inferno
E sorrir como anjo no paraíso!!!

Hipocrisia
Desejos escondidos em meio à nuvem escura
Vontades secretas que burlam convenções
Na sociedade hipócrita , insegura…
Fera trancada em jaula de restrições
Você vive o que não me faz sentido
Palavras que não quero em meu ouvido
E meus pés fogem do teu chão
Vou viver o meu instinto
Fazer o que realmente sinto
E não te dar satisfação…
Não quero seguir ideologias
Não quero fazer o que é padrão…..
Faço-me banido da demagogia
Pois me basta ver a tua solidão
Quero sentir a tempestade lá fora
E não apenas dentro de mim
Não quero viver assim…..
Acompanhei outras verdades
Que não cobrem minhas necessidades
De fazer o que acham certo
De sentir o que afirmam não ser correto
Eu não quero ser teu certo!!!
Não quero isso pra mim!!!
Fecha os teus olhos
Para frases soltas em falsas verdades
Esquece todas as regras da boa educação
Rasga a minha carne com lâmina afiada
Me faz lamber, rastejar no chão
Quero expressar o que sinto
Quero morrer enforcado em teu cinto
Se assim desejar………..
E pouco me importa as regras e a opinião
Desses que vivem na fogueira da vaidade
Intitulando-se advogados da razão
E na sutil demagogia
Tentam mostrar o que não são
Para eles sou politicamente incorreto
Para mim, eles não estão corretos
Sendo assim responda-me: O que é ser são???
Como falou Marques de Sade e não foi em vão “Se a minha maneira de pensar não for aprovada.O que me importa?????” …. Danem-se então!!!
Quebra-me agora em mil pedaços
Faz meu corpo um vidro em estilhaços
Introduz minh’alma no inferno se preciso
Mas apaga da memória as regras e os laços
Da sociedade hipócrita da razão.